Cai a neve em silêncio, lentamente.
Pelo caminho, caminho ausente,
perde-se a cidade na clara bruma.
Não sei para onde vou,
sento a dura certeza de existir ,
tudo se faz possível de repente,
enquanto prossigo às cegas o meu trilho.
Procuro a impressão esquiva de teus passos,
sempre presente, talvez imaginado.
Tão a teu norte
meu alento escasso sobrevive entre sonhos reais
E na tua recordação amor,
meu alento escasso sobrevive entre sonhos reais
E na tua recordação amor,
ainda me abraso...
e a neve segue silenciosa o seu reinado.
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