15/01/2012

Entre garrafas


Entre garrafas vazias de mascaras esborratadas de sentido,
eu bebia a escuridão a goles cheios de nada. Insípidos...Amarguradamente...
Consumia-me entre cigarros esquecidos de memorias fantasiadas,
condenadas à mentira que morria  a cada dia que passava.
Escondi-me de mim, escondi-me de ti, escondi-me de todos...
Agora,
descobri-me,
descobriste-me,
descobriram-me...


Ainda há vidros partidos no chão, mas vou varre-los para sempre!
Beber somente de teus lábios a nossa vida,
e embriagar-me de amor eternamente... SAÚDE!!!










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