03/10/2009

Silencio ruidoso




Cada noite
Sinto,
oiço-o chegar
o ruido do silencio.

Calmo,
Sereno,
espero-o, cada noite
calmamente...
Hoje, já não!
A paciência esgotou-se,
Já não sou eu!
Já não vivo!
Monstro que deamula sem sentido,
Naquele apelo já esquecido,
perdido,
por meu cerebro,
abatido,
Por esse ruido, o teu som,
teu inexistir,
teu fluir venoso,
Agora...
tenho que reflectir
sobre este             silencio ruidoso...

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