Sou um homem sozinho,
refletido nesta fina corrente...
os meus olhos procuram estrelas
e os meus batimentos silêncioso,
são uma gota de vida
deslizando-ser num canto
entre brillos e pulsasões.
Sou esse balão que te fugiu,
quando eras criança...
com toda a dor.
Mas sempre o consegues acariciar,
sempre...
Sou um átomo,
uma partícula com um destino certo,
Um presente,
e um futuro incerto...
Um espaço de tempo
de barro original,
Gotas de suor e medo,
com sede de amar.
E sou agreste,
como o deserto mais desolado
E frágil como o amor.
Sou um fibra de tempo,
um estupor…
E sempre acaricio,
sou desertor,
Já não perco nas guerras
nem em sua dor,
Sou palavras que batem,
tão diminutas,
às vezes brotes,
às vezes sangue,
às vezes flor…
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