desde quando?
até quando?
Mas sabes talvez que quer dizer quando?
Impotência ofuscante,
enredo que engole a mente,
borrão negro que me escurece até o respirar.
E a chuva
que repica sobre os telhados
perturbando o seu tom ancestral,
velho.
Velha,
amargura tão velha que me chega fundo,
na profundeza da minha alma
que me transborda,
nos transborda
e me anula...
até não sermos mais nós novamente.
que sozinha,
cais tu... azul,
em tardes negras ...
as tuas lágrimas chuva.
O meu corpo é amargura,
vadia dissolução de carne e forma,
ossos quase só de luz
agonizante que gritam somente:
Amargura, amargura!
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