Acostumaste-te a receber migalhas de amor,
A limitar o carinho que nasce.
Acostumaste-te a viver com o pouco que te davam,
Tão só paixão,
momentos comprimidos.
Quando nos conhecemos,
talvez pensaste
Que o meu amor era igual ao amor já vivido,
e quando te apresentei o meu amor,
Assustaste-te,
deu-te medo ao ver tanto amor,
Ao verdadeiro amor.
O amor puro e sincero,
o amor transparente,
O amor sem limites.
Esse amor que te dei,
e não quiseste,
Porque estavas acostumada às migalhas de amor,
E eu pus-te o manjar na sua plenitude,
E não te atreveste a provar do bom,
do verdadeiro...
Assusto-te o amor,
e se antes tivesse sabido,
tinha-te dado,
tão só migalhas,
E talvez tivesse evitado,
o sofrimento
De estar apaixonado.
O amor é dos valentes,
Não dos covardes...
2 comentários:
Completamente de acordo. Um covarde sempre tem reservas, um valente pensa menos, goza mais e sofre mais...
E quando o amor se vai chega a covardia, ou será a covardia que não deixa o amor ganhar asas?
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