04/01/2011

Silencio

Uma profunda sensação detém-nos,
com as primeiras gotas. 

Chove...

O amor cobiçoso e faminto pica a ferida 
e oprime entre as suas mãos a armadura de uma incerta saudade.
A ponto de cair dos lábios 
um triste sorriso que tenta sustentar-se;
enquanto lá fora chove e uma corrente de silêncio separa as areias da paixão. 

A chuva, 
essa segue caindo sem se importar...
e eu,
Quero dizer... e não posso. 
e tu,
Queres dizer... e calas. 

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