O impostor revelou-se,
num caudal de reencontros.
Mas eu sigo impávido...;
como num mar de cerejas.
Sê eterno e incandescente...
por terras enxutas pela areia,
é muito dizer..
ou é pouco.
Os bichos comedores de cadáveres, lambem-se!
Por tão jovial refeição....
garras afiadas, sem coração.
Alegria maliciosa...
Carácter primitivo...
Ofereci-lhes o abraço,
deram-me escuridão.
E comentam os mortos:" É de silencio escuro "
...
Somos o filtro, a pausa e o segmento,
abstracta figura, erecta e fria.
Sem palavras te abandona este poema,
pois de palavras pouco entendes...
E o rio segue tranquilo, ameno como sempre correu...
1 comentário:
Gosto especialmente da parte:
"E o rio segue tranquilo, ameno como sempre correu..."
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