Lua cheia rompendo a linha azul escura
sem o rigor das mentiras,
nem labirintos sem saída,
ou palácios de bonecas impuras.
Se eu não tivesse olhar,
atirava as palavras para o chão
e pisava-as...
E fiquei mais duro,
sem chorar,
sem rir....
mas sim,
impávido, inerte, dormente,
por causa do que me assalta, me rouba a mão desarmada.
Não via essa varanda das traseiras, mas agora tenho atenção nela.
Morreu aqui o dia, a noite, o passado que passou.
Pele traçada sobre a rocha afiada,
desespero doloroso, mas...passou.
O limão podre já foi,
e as sementes que ao chão caíram,
trazem frutos saudáveis,
nada do que plantaste irá nascer.
Atrasado romance,
Adão e Eva...
A fruta proibida,
E o fruto do ciume não varrerá céus e terra,
e a coragem de espelho ou de punhal,
ditará o seu veredicto.
A justiça prevalecerá!
1 comentário:
"A justiça de quem odeia é a raiva do fariseu."
(Silvio Pellico)
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