21/04/2011

Folhas

...Apaixonadamente.
...Não há perigo.
Já não sei caminhar sozinho por estes caminhos...
Onde a alma cresce
nas profundezas de um sonho, 
delírio de palavras,  
apego-me a elas... 
Desejo inconstante,
mente que sente,
às vezes de repente,
involuntariamente.
Sou um refém das palavras,
sem saber sequer escrever seus nomes,
eufemismos divagantes, distantes...
O poeta sabe chorar?
Ou somente mente a fingir?
Pessoa ajuda-me!
Lanço sementes sem medir,
meço as sementes atirando-as a fugir,
refugiu-me a rir, na floresta sedenta,
à escuta da verdade secreta,
céu, terra e eu.
A esperança renova-se a cada gota,
a cada folha que percorre a sua morte até cair no chão,
ilusão de uma vida, preenchida desde o cume de qualquer verdejante árvore,
incandescente vai minha alma,
queimar-te para sempre.
Eu não quero sonhos;
Oh realidade!
Quero viver apenas num simples poema!








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