27/12/2011

Corpo de papel

Neste meu corpo de papel, onde quero dormir e acordar
sentindo a tua escrita em mim, 
onde te encontro e te escondo, entre lençóis quentes de segredos,
neste palácio de ar, onde a tua imagem é calmo vendaval
fluxo de corrente, entrelaçada, invisível; 
Em cenário criado para o prazer exclusivo da imaginação ... onde a vida surge quando se afunda
onde 2 é 1, onde a realidade é uma desculpa estúpida para não ir, encravado nos porquês que só a vida sabe... No valor que só tu sabes colocar no nosso coração ...  Nasci da necessidade, de amar, de viver, de não me querer entregar ao tempo, ritmado de silêncios ...
Às vezes vivo no excesso exclusivo da minha fantasia, na capital do teu corpo, onde me apago em ti, desejando não recordar.

1 comentário:

Fátima disse...

" onde me apago em ti, desejando não recordar" Lindo, lindo!!

Jonh vi desejar um Ano Novo cheio de saúde, paz, amor, infinitas palavras e muita prosperidade.

Beijo, receba um abraço