Olhem as cicatrizes da minha cidade,
atacadas sobre o peito nu entre as ruas
de feridas ainda bem abertas.
Sustentam as almas corrompidas
que bebem desde os passeios
o licor das estrelas.
o licor das estrelas.
Os sonhos dourados escorrem,
entre os tijolos ensonados,
paredes e luzes de cal
que dançam sobre o tripé,
que dançam sobre o tripé,
indiscreto,
subterrâneo.
Ignoram a silhueta aferrada
e ferrugenta do sentimento,
e ferrugenta do sentimento,
na sua última tentativa,
de capturar os fantasmas da noite.
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