22/09/2010

Ser, em ti

Ser, em ti 
e em teu rosto 
Diminuir nosso espaço; 
limitar o invisível
bem perto dos teus lábios. 
Prender-me com a minha noite 
e esquecer-me nas tuas águas; 
desfolhar os nossos campos no cristal do ar.
No meio de meus anos 
recorrendo-te, conhecendo-te; 
e no claro da tua alma 
deslizar os meus delírios. 
Ser, em ti...
como a música que inventamos 
ao mundo,
e no contorno
somente paisagens.

1 comentário:

Anónim@ disse...

Ao luar te esperei...
A teu lado me sentei...
Compreendida por ti me senti..
Este poema te escrevi.