Deixo o dia cerrar fileiras,
entre musicas com sabor da minha terra,
escrevo e enrolo o tabaco que arderá,
num fogo gelado...
Cigarro aceso.
Fumo denso...
como a alma dos puros,
restam poucos dessa estirpe sagrada.
Tudo esqueceste,
lembrei-me então
e perturbou-me,
deixando o poema na folha dobrada,
atirada ao acaso
no esquecimento da memoria.
Abutres...
ínfimos insectos,
dominados,
em circuito desarticulado,
encravados...
E ainda desconhecem o seu nome real .
Vendem ódio?
Poluído sem destilação?
Puro mesmo!!
Bem haja, mas não quero.
Antes do verso, é o grego perverso...
E no meu olhar,
nada disso existe.
Maquinas...
Fotografias....
Devolvo...
Só quero o que me pertence!
A liberdade que perdi,
são 4 pontos cardeais
e já só tenho 1...
Cigarro para fumar...
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