26/05/2011

desconstrução

Noites...
Palavras dispersas,
Sol que me aguarda,
Lua que abraço,
nessa tua torre altiva,
espaço distante entre nos ...
E olho para a rua solitária,
estrada da vida nesta caminhada,
embalado numa música entranhada,
louco deambulante, numa madrugada muitas vezes sonhada,
boca seca sedenta de nos... de ti...
E ouço a tua voz... luz desta e de todas as minhas noites....
sussurrando baixinho, palavras de carinho... de Amor... de amantes errantes.
Vida ... vem a mim!
E o vento sopra forte, levando-te com ele...
Sabor amargo que me consome, absorve.... tristeza.
Mas teu cheiro ficou em mim... de saudade,
nesta tua terra que é meu peito, refeito em teu leito,
água pura onde irei beber para me refazer,
e construir e resistir junto a ti...

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