Os pobres aquecem suas almas no fogo da pouca
vida que lhes resta.
A rua sangrenta.
Um pouco de vinho.
A rua sangrenta.
Um pouco de vinho.
( O vinho apaga as mágoas ),
um canto triste ecoa pelas ruas.
Um canto de nada.
Um canto de nada.
O vazio das ruas.
O silencio
( o vinho apaga as mágoas )
Os pobres comem os restos dos restos.
As armas não lhes interessam.
As armas não lhes interessam.
Às vezes nem a própria vida.
( O vinho apaga as mágoas),
morrem com sonhos quentes no frio.
O vazio das ruas.
O silencio
( São os outros porque ninguém lhes olha,
só o vinho )
só o vinho )
Sem comentários:
Enviar um comentário